sexta-feira, 18 de novembro de 2011

POSSO ESCREVER O QUE BEM ENTENDO NAS REDES SOCIAIS?



 A resposta é sim e não... Sim, porque tenho liberdade de expressão garantida pela constituição brasileira. Assim, posso postar “Estou no cinema assistindo à um filme...”, “participando de um churrasco com a família” e coisas do gênero.
Cada vez mais as pessoas estão preocupadas com as informações pessoais que expõe nas redes sociais. Por mais que as redes sociais possuam controles que permitem configurar quem irá visualizar suas informações, uma premissa básica sempre é valida: Não informe nas redes sociais o que você não quer divulgar para todos.
Temos acompanho protestos e movimentos sociais oportunos, todos sendo agilizados pelas redes sociais. Assim, neste sentido, você pode “sim” postar qualquer coisa que mostre bom senso.
Porém, há também o “Não”! Muitos se esquecem que ao postar um comentário você pode na realidade estar ferindo o direito alheio. Alguns posts chegam à serem tratados de Cyberbullying, pois são recheados de preconceitos religiosos, étnicos, políticos e sexuais. Atrás de perfis controlados por “nicknames” e fotos fictícias, alguns usuários se esquecem que as leis brasileiras e internacionais valem também para o ambiente virtual.
O jornalista e blogueiro norte-americano Joe Sharkey acaba de ser condenado pela Justiça Brasileira por críticas e ofensas às vítimas do acidente da Gol.
Recentemente a empresa Google Brasil Internet Ltda. foi condenada a pagar indenização à equivalente a R$ 12 mil ao autor cuiabano de uma ação de indenização por danos morais que alegou, com êxito, ter experimentado dano em decorrência da postagem de mensagens de cunho ofensivo no site de relacionamento Orkut. Ou seja, você “Não pode” escrever o que bem entende sem sofrer as sanções pelo que escreveu!
Ontem, fiz o compartilhamento de uma mensagem cristã, na qual havia uma reflexão baseada em princípios bíblicos sobre o uso do preservativo masculino. Toda hora ouvimos a famosa frase: “Use camisinha”, tal como se o único problema com o preservativo fosse a transmissão da AIDS.
Antes de mais nada, preciso explicar que a Igreja evangélica não considera o SEXO como o pecado original. Para nós, evangélicos, sexo é pecado fora do casamento monogâmico e heterossexual. O controle de natalidade é bem vindo, com ação responsável, desde que se utilizem métodos não abortivos. A Camisinha é um método não abortivo, portanto, aceita perfeitamente.
Ocorre é que as campanhas de saúde pública induzem ao sexo irresponsável. Do tipo, “Pode pecar, mas use camisinha !” Ocorre que o relacionamento entre duas pessoas não envolve apenas o lado “carnal”. Sexo envolve a alma, o espírito e tem sérias influências em todas as demais áreas da vida de um ser humano.
Foi só compartilhar a imagem, e surgiram no meu perfil, mensagens dizendo que pessoas tem “nojo” dos religiosos que criticam a camisinha, que é “coisa de gente estúpida, imbécil...”; enfim, agressões verbais “recheadas” de preconceito, coisas que uma pessoa só tem coragem de falar à quilômetros de distância e escondida atrás de uma tela de computador.
Ora, eu posso defender meu ponto de vista, sem precisar ofender ao próximo! Qualquer um pode ser à favor do uso do preservativo de maneira irresponsável, sem necessidade de ofender os que são à favor do uso responsável.
Como não tolero este tipo de coisa, postei uma repreensão e fiz menção às sanções do Facebook. Fui chamado de radical (!?!) Ora, quer dizer que posso ser chamado de “imbecil” e quando vou procurar meus direitos, sou radical???
Não podemos escrever o que bem entendemos, e fugirmos das conseqüências de nossos atos. Você é responsável pelos seus “Posts”. Cuidado com o que postas !!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pastor fala sobre a importância da oração

No Culto Ecumênico realizado nesta terça-feira (08.11), no Palácio Paiaguás, o pastor Eduardo Baldaci de Lima, membro da equipe da 1ª Igreja Batista de Cuiabá, leu um texto da Bíblia, do Livro do Profeta Daniel, Capítulo VI, Versículo X, que trata da importância da oração.



O pastor explicou que Daniel aprendeu a orar todos os dias e fez disso um hábito. “Ele tinha uma vida de oração. Não orava apenas nos momentos difíceis, como muitas vezes nós fazemos”, salientou o pastor, afirmando também que o Culto Ecumênico realizado semanalmente no Gabinete do Governador é importante, mas que a oração precisa ser um costume diário na vida de todos.

Para orar, as pessoas não precisam estar de joelhos dobrados e olhos fechados. “Quando vocês acordam, agradecem a Deus pela noite que tiveram? Quando vão dormir, agradecem pelo dia que passou? Agradecem a Deus pelo alimento? Orar significa falar, conversar com Deus. E podemos conversar com Deus a todo o momento”, afirmou o pastor Eduardo Baldaci.

A oração, destacou o religioso, não deve ser feita como um paliativo e também não deve ser entendida como um amuleto. “Todos nós iremos passar por momentos difíceis em nossas vidas. Mas o importante é orar e buscar a Deus acima de tudo”