terça-feira, 18 de junho de 2013

Entendendo os Protestos: Questões além de meros centavos !

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                    Para tentar entender o afloramento de protestos pelas principais capitais do Brasil, torna-se necessário lembrar um pouco sobre nossa cultural e colonização. Apesar dos eventos históricos da Revolução de 64, Diretas Já e do
Impeachment de Collor, o nosso país pode ser considerado muito tranqüilo no que se trata de manifestações públicas. Isto se compararmos com os países Árabes e Europeus.
                  Entretanto, o Brasil é um “caldeirão étnico”, com inúmeras raízes de imigração Européia, Africana e Asiática. Umas regiões mais, outras menos. Adicionamos à tudo isto que somos o “país do futebol” com estádios de primeiro mundo, porém com preços igualmente de primeiro mundo.  Em português claro, temos estádios, mas não podemos entrar pelo preço exorbitante dos ingressos.
                  Dentro de todo este contexto, temos péssimos hospitais, (in)segurança pública, transporte público de péssima qualidade e tantas outras mazelas engasgadas na garganta de cada brasileiro.
                  A questão toda vai além dos “20 centavos” a mais nas tarifas desta ou daquela capital. Ela começa no sentimento de inconformismo legítimo contra os milhões e bilhões de reais desperdiçados em obras sem relevância em matérias que mais interessa ao povo.
                 A impunidade emergente em todos os níveis, fez surgir uma revolta sem foco específico. O povo está literalmente reclamando de tudo o que está errado !
                 O ícone deste momento é que até os policiais militares sabem que o povo está com a razão, haja visto que recentemente até o CBERJ fez sua manifestação nas escadarias da ALERJ.
                 O grande problema é que trata-se agora de movimento descoordenado, e sendo assim eles podem ser coordenados por qualquer um, até mesmo um chefe de facção criminosa. E acaba sendo este o meu grande medo, ou seja,  as intenções de quem realmente está por trás destes movimentos.
                 O verdadeiro manifestante não quer baderna, ele quer educação, saúde e segurança. O Povo não quer UPP para “inglês ver” que expulsa o marginal da favela e os manda para as cidades do interior. Não queremos uma faixa exclusiva na Linha Vermelha para as delegações, enquanto “fritamos” em nosso transporte público parado nos congestionamentos após um dia árduo de trabalho.
                  Infelizmente, sou meio desconfiado de tudo o que está acontecendo. Se pudesse, daria uma sugestão: “abaixem os preços dos ingressos”. Ai veremos o motivo de tanta reclamação !

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Estaremos nós no último Século?



Uma crítica ao artigo “Is this Our final century?” da Astronomy de Julho de 2013

                 Uma das mais conceituadas revistas de astronomia do Mundo – A Astronomy Magazine, trás no mês de Julho o artigo do Astrônomo Real Martin Rees.
               Citando H. G. Wells, em seu livro The Time Machine, ele diz: “Este século Será de tantas mudanças na humanidade, que o fará o último século da história”. Entretanto, Wells não estava falando do século XXI, pois escreveu estas palavras em 1902 !
                Afirmando que estamos na era Anthropoceno, o autor do artigo publicado na Astronomy, discorre sobre os riscos que corremos de uma destruição em massa eminente no Planeta. Fala da manipulação biológica, das máquinas criadas pelo homem, de novas doenças, mas é enfático na área da astronomia. Listando desde risco de Raios Gama até a ocorrência de uma CME, Ress dá a entender que seu maior medo é mesmo com um choque de um asteróide com a Terra.
                Infelizmente, como o grande maioria dos astrônomo, Ress é evolucionista. Afirma que após nossa quase extinção, a raça humana passará por uma nova evolução, sem explicar o como.
                Minha crítica: Muito longe da teoria evolucionista, creio que o fim da vida na Terra não está distante. Porém, minhas razões para pensar assim vão além da ciência, e se unem às profecias bíblicas.
                 Céticos, ateus e gnósticos são céleres em criticar tal posicionamento, alegando que a Bíblia não passa de um livro como outro qualquer. Entretanto, qualquer pessoa que goste de leitura e faça uma boa pesquisa, irá descobrir que determinadas conclusões cientificas são recentes e, que não podiam passar pela cabeça de pessoas de tempos antigos.
                  Explicar como João, o autor do livro de Apocalipse, relata com precisão a queda de “um monte ardendo em fogo” causando “efeito estufa” e um “tsumani” é algo que os críticos da fé não conseguem fazer!
                  A Teoria da extinção dos dinossauros pelo impacto de um corpo celeste só foi proposta na década de 80 !
                   A dificuldade de associar a ciência com a fé só está na cabeça de quem não vê as evidências. Estamos vivenciando uma era sem precedentes, acompanhando as pesquisas espaciais, a frustração por busca de vida extraterrestre inteligente e o alerta constante com o Sol e os objetos próximos da Terra (os conhecidos NEO`s).
                    Infelizmente, ainda que cientistas creiam que estamos às vésperas do final, muitos ainda não se dobram diante do Criador.
                    A Vida na Terra passará pelo cataclisma, porém são prometidos “novos céus e uma nova Terra”. Diante da imensidão do Universo, e das complexidades inerentes à nossa forma de vida, podemos ter a certeza de que o Criador tem um Planeta ao redor de alguma estrela, aguardando para os remanescentes do apocalipse. 
                         
               “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” Ap. 21:1

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Antes que venham as Festas Juninas...


                     Há pastores que não ligam para o assunto (e eu conheço inúmeros deles), porém existem os que acreditam na relevância espiritual do debate: “Pode um cristão evangélico participar de uma festa Junina?”
                     Grande parte do meu stress ministerial se deu por conta de não concordar com a participação de membros de igrejas evangélicas em festividades de comunidades católicas. Respeito e tenho diversos amigos católicos, entretanto discordo com o posicionamento doutrinário dos mesmos.
                   Eu explico com 5 razões:
                   1º) A festa junina é essencialmente uma festa católica para que “os santos” possam ser lembrados - Como se sabe, estas festas fazem referência a Santo Antonio (13 de junho), São João (24 de junho) e a São Pedro (29 de junho) – Fuja da Idolatria;
                   2º) Por ser parte do culto católico, ocorrem rezas, canções, missas e alegorias – Jesus não é e nunca será o Único adorado !
                   3º) Nestes ambientes são vendidos bebidas alcoólicas, ocorrendo muitas vezes a embriaguez e conseqüências advindas do excessivo uso do álcool – “Fuja da aparência do Mal”;
                  4º) Há shows promovidos idênticos às Boates, sendo a única diferença que não se está dentro de quarto paredes (eu lembro que em uma ocasião, numa cidade aonde morei, toda a cidade ficou escandalizada com uma artista que se despiu em público) – “...que não se assenta na roda dos escarnecedores...”
                   5º) Comer um milho verde, uma maçã do amor ou um bolo de mandioca não é pecado. Porém, quando estas e outras comidas e doces são oferecidas a estes santos e, sua venda irá patrocinar mais idolatria, ai encontramos um grave problema !
                  A Bíblia diz: “Coríntios 10:14, 20-22, 28
14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? 28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.”
                 Paulo foi claro: Quando se adora ou se festeja um santo, na verdade está se adorando e festejando aos demônios.
                 Mas alguns me perguntam: “Mas Pastor, e eu que trabalho numa escola e sou obrigado a participar para arrecadação de fundos? E meu filho que vai perder nota se não participar?”
                 Eu sugiro: Procure a direção da escola de forma amigável, solicitando uma atividade alternativa e explicando sua situação. Caso não dê certo, o jeito é apelar pela lei, que na Constituição Brasileira defende a liberdade religiosa.
                     Art. 5º -
                      VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
                    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para    eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
                  O assunto é sério. Infelizmente, em minha denominação tradicional se evita falar sobre o assunto, em virtude da pressão que pastores (especialmente de cidades do interior) sofrem. Enquanto alguns condenam, outros ali “da esquina” aceitam... Mas a verdade é uma só – É Pecado de Idolatria.
                  Nas igrejas pentecostais históricas, o assunto é tema de disciplina. E paradoxalmente, não se vê os esvaziamentos dos cultos pelo alegado “exagero” em não se permitir tal associação em festas pagãs.
                  Quando uma inquietante questão vem a nossa mente, nos perguntamos: “Por que não vemos o número de conversões e batismos de outrora?”
                 A resposta é óbvia: Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas? Que compatibilidade pode haver entre Cristo e Belial? Ou que acordo entre o fiel e o infiel? Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo {Lv 26,11s}.
2 Coríntios 6:14-16